sábado, 9 de julho de 2011

Conheça as diferenças entre os leites e qual consumo diário recomendado

O leite é o primeiro alimento de todos nós, e continua a fazer parte da vida mesmo depois que crescemos, ao contrário dos outros animais. Pode ser puro, derivado (queijos e iogurtes) ou incluído como ingrediente em algum produto.

O cálcio contido no leite, junto com a vitamina D, é essencial para a formação dos ossos, principalmente até os 20 anos de idade. Entre os 30 e 45 anos, a massa óssea permanece estável. Depois disso, começa a sofrer uma redução de 0,5% por ano, o que pode chegar a até 4% por ano em algumas mulheres após a menopausa, aumentando os riscos de osteoporose. O perigo é realmente grande quando a perda chega a 25% do total.

Para comentar os benefícios do leite e de seus derivados, o Bem Estar desta quinta-feira (7) convidou o reumatologista Cristiano Zerbini e a nutricionista Maria Gandini. Um adulto precisa diariamente 1 grama de cálcio, que ajuda também na coagulação do sangue, na contração muscular, na transmissão de impulsos nervosos e na secreção de hormônios. Segundo Zerbini, 70% do esqueleto humano é herança genética. E, quando falta cálcio no sangue, o corpo o retira do esqueleto.

Os tipos de leite são muitos: integral, desnatado, semidesnatado, A, B, C ou fresco, direto da vaca (que tem alguns riscos). E a embalagem também muda – pode ser saquinho, caixinha ou garrafa. O que varia entre um e outro é a quantidade de gorduras (3,5% no integral, de 0,5% a 2,9% no semi e até 0,5% no desnatado) e calorias (veja infográfico acima). Os demais nutrientes (cálcio, proteínas, carboidratos e sódio) são iguais. O total de vitaminas B2 e B12 e de minerais como fósforo também não é alterado.


Quanto mais bactérias um leite tem, menor é o prazo de validade, que deve ser observado no rótulo do produto. O tipo A tem até 10 mil bactérias e dura, em média, 4 dias; o B tem até 500 mil micro-organismos e vence em 3 dias; o pasteurizado (sinônimo do C, embora os outros também sejam) não tem limite de contagem de bactérias e dura 2 dias; e o UHT ou longa vida (de caixinha), de 3 a 4 meses. A pasteurização é o aquecimento do leite a 75º C e o rápido resfriamento a 4º C.

A embalagem para armazenar o leite industrializado é segura e garante que ele não contenha conservantes. A caixinha é feita de três elementos: papel alumínio, plástico e papelão.

As doses diárias recomendadas de cálcio são: de 3 a 4 copos de leite, ou de 3 a 4 fatias de queijo branco, ou ainda de 6 a 8 fatias de queijo mussarela. Crianças de 1 a 6 anos precisam de 3 copos de leite por dia. Dos 7 aos 14 anos, a necessidade diária fica entre 2 e 3 copos. Um copo é considerado uma porção, uma fatia de queijo branco é uma porção e 2 fatias de mussarela são uma porção.

A intolerância ao leite de vaca é a alergia alimentar mais comum na faixa etária pediátrica, com prevalência de até 7% em crianças menores de 3 anos. No Brasil, estima-se que 37 milhões de brasileiros maiores de 15 anos sejam intolerantes à lactose. Desse total, 10 milhões são pacientes graves. No mundo todo, 1% da população tem a doena, caracterizada por cólicas, diarreia, gases, irritação intestinal e inchaço abdominal. Também pode haver manifestações respiratórias e na pele.

Para quem tem esse problema, recomenda-se leite com baixa lactose ou leite de soja, que tem menos cálcio, mas pode ser enriquecido industrialmente. A sardinha em lata é outra opção rica em cálcio (veja outros alimentos na tabela ao fim do texto).

Substâncias chamadas fitatos – presentes em cereais, aveia e soja – combinam-se com o cálcio, formando fitato de cálcio e prejudicando a absorção dele no intestino. Já o oxalato encontrado em chocolate, pimenta, nozes, beterraba, acelga, espinafre, cenoura, morango, figo e bebidas à base de cola combina-se com o cálcio, formando oxalato de cálcio e também afetando essa absorção. Esse componente pode, inclusive, dar pedra no rim.






Dinheiro Direto na Escola:Escolas de diversos estados recebem R$ 136 milhões


Caixas escolares de escolas públicas do ensino básico de diversos estados receberam nesta semana, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), R$ 136.230.008,89 referentes ao programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Outros R$ 184.500,00 foram mandados para instituições de ensino de Camaragibe (PE), no âmbito do Plano de Desenvolvimento de Ensino (PDE Escola).

Também foram enviados recursos para 29 associações de pais e amigos de excepcionais (Apaes), ou similares, sendo 13 instituições de Minas Gerais, três de Mato Grosso do Sul, duas de Mato Grosso, três do Paraná, seis do Rio Grande do Sul e duas de São Paulo.

A transferência de recursos do PDDE é feita automaticamente para os caixas escolares ou associações de pais e mestres das escolas cadastradas no programa. O programa agrega diversas ações. Seus principais objetivos são a melhora da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica.

O orçamento do PDDE para 2011 é de R$ 1,5 bilhão.