Ferramenta vai aproximar órgão da sala de aula e ajudar professores e estudantes a entender o universo geográfico, trazendo temas atualizados com base no censo de 2010
Para desmistificar a ideia de que dados demográficos, pirâmides etárias ou cartografia são conteúdos complexos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dispõe agora de uma nova ferramenta online que vai ajudar professores e alunos a entender o universo geográfico. O site Vamos Contar traz temas atualizados com base, entre outros assuntos, no Censo 2010. Para os feras, ele surge como fonte de dados. Sem mistérios ou dor de cabeça.
De acordo com a pedagoga da equipe do Vamos Contar, Tatiana Miranda, o objetivo é aproximar o conteúdo produzido pelo IBGE dos estudantes. O material publicado é produzido por analistas do instituto e uma equipe pedagógica. As páginas são atualizadas semanalmente.
No site, as atividades são divididas de acordo com as séries. “Temos jogos online para crianças da educação infantil e pirâmides populacionais para os alunos do ensino médio”, exemplifica a pedagoga. A integração com os educadores também marca presença no portal. No espaço Blog do Professor é possível enviar comentários e fotos dos trabalhos produzidos em sala de aula, baseados nas pesquisas do IBGE.
“"A proposta é garantir a troca de conhecimento. Uma parcela muito pequena da população consegue interpretar gráficos ou ler mapas. As pesquisas do IBGE com temas sociais, demográficos ou estatísticos não são bem compreendidas. Por isso, a ferramenta surge para simplificar o acesso às informações”", afirma Tatiana.
Na avaliação do professor e mestre em geografia Paulo Tavares, da Escola de Referência em Ensino Médio Clóvis Beviláqua, na Zona Norte do Recife, o site é bom porque quebra a ideia de que Censo é chato. “Com os tablets nas escolas tento utilizar ao máximo o recurso tecnológico para estimular os alunos a explorarem os temas”, afirma. “Trabalhamos muito com o material divulgado pelo IBGE e tento alertá-los sobre a importância do assunto para que tenham uma visão macro do tema”, destaca Paulo Tavares.