quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Educação no Brasil: Ônibus escolares rodam em péssimas condições no interior do Paraná

Lataria aos pedaços, pneus carecas e bancos sem assentos são problemas. Um dos veículos deixou de circular após acidente que causou uma morte.

 

A situação do transporte escolar pelo país muitas vezes é dramática. Os ônibus escolares que rodam todos os dias levando crianças em uma cidade do interior do Paraná parecem imagens de filme de terror.
A lataria aos pedaços e os bancos sem assentos são de ônibus que transportam estudantes em Palmital, interior do Paraná.
"O outro ônibus nem a porta dele presta, está todo estragado", contou uma estudante.
Sete ônibus em condições parecidas foram tirados recentemente das ruas.
Um dos ônibus deixou de transportar alunos depois de um acidente. O motorista perdeu o controle da direção e bateu em uma pedra. Ele diz que o acidente aconteceu porque um dos pneus que estava careca teria estourado e o ônibus saiu da pista.
Um homem que pegava carona foi lançado para fora e não resistiu aos ferimentos.
"Tinha bastante criança pequena no ônibus. Ver aquela cena assustou muito", disse uma aluna.
O responsável pelo transporte diz que o caso foi uma exceção e que embora os ônibus estejam velhos, a manutenção está em dia. A prefeitura reconhece que metade da frota já deveria estar aposentada, mas diz não ter dinheiro nem para terceirizar o serviço.
“Cidade pequena, orçamento baixo. Então, se você for terceirizar, tem que trabalhar só para pagar terceirização”, justificou o secretário municipal Rodoviário, Antônio Carlos Halila.
“Só Deus mesmo pra ajudar a gente nessa hora”, disse um motorista.
A prefeitura de Palmital disse que deve receber, até o fim do ano, sete ônibus escolares do governo federal, o que vai permitir a troca dos veículos em piores condições.

 

Educação no Brasil: Crianças comem mistura de café e farinha em creches do Maranhão


Em São Luís, mais de cem creches comunitárias estão sobrevivendo de doações desde o início do ano. Elas são administradas por associações de bairros e estão sem receber sua principal fonte de recursos desde o início do ano: a verba do Fundeb, que é repassada para a prefeitura redistribuir entre as entidades.
A prefeitura alega que as creches não entregaram a documentação exigida por lei para liberação do dinheiro. Há 10 meses os professores não recebem salário e as crianças não têm comida.
No início da semana, um flagrante mostra imagens de crianças comendo uma mistura de café com farinha para matar a fome. Mais de cem mil crianças são atendidas pelas creches comunitárias na capital maranhense.